Vila Nova Famalicão está bem respaldada, ainda que valha por si mesma. Tem Braga, Guimarães, o Porto e até Vigo bem perto e é uma referência no Minho. Manoel de Oliveira dedicou-lhe uma película, em 1941 e Camilo Castelo Branco viveu e morreu na cidade, sendo um nome incontornável quando se fala da mesma.
A rica e vasta tradição cultural, as casas solarengas, a riqueza do artesanato e a espiritualidade trazida, das igrejas que por lá abundam, misturam-se com a força de uma indústria diversificada que abrange algumas das melhores empresas do país, no sector têxtil, no alimentar, no vestuário, na construção, entre outras.
Além do mais, o município conta com uma moderna rede de acessos, acomodando um dos mais importantes cruzamentos de autoestradas do país.
Trata-se de uma cidade "crescida", mas, em simultâneo, em crescimento. Há margem para mais progresso e dinamização.
No que ao património diz respeito, a riqueza de Vila Nova de Famalicão materializa-se, designadamente, nos raros e belos exemplos da arte românica. A Igreja de Santa Eulália do Arnoso, a Igreja do Mosteiro de Landim e a Igreja de S. Tiago de Antas são proeminentes, nesse sentido.
Como pontos de interesse, para além das igrejas, há também inúmeros vestígios da ocupação da região desde a pré-história. As quatro mamoas de Vermoim fazem-nos recuar à época do cobre, os marcos miliários e a Villa romana de São João de Perrelos dão-nos conta, como o próprio nome indica, da ocupação romana. Cabe também mencionar as cabanas dos castros de Penices, em Gondifelos. Trata-se de um pequeno povoado, circundado e resguardado por escarpas e muralhas que terá sido ocupado, ao longo de um milénio a.C.
Por fim, não pode deixar de visitar a casa onde viveu e morreu Camilo Castelo Branco. Depois de um incêndio, em 1915, a casa foi recuperada e acomoda, hoje, o museu camiliano. Um posterior restauro tornou-a ainda mais idêntica à casa que fora habitada pelo escritor.
Averiguar os preços deve ser o ponto de partida para qualquer projecto. Afinal de contas, ele só ganhará forma em função de determinado orçamento.
O preço por m2 de um terreno, no concelho de Vila Nova de Famalicão, é de cerca de 724€ (2018). O valor é mais baixo do que no Porto (1254€/m2), mas mais alto do que em Braga (673€/m2). Note-se que este é o preço médio calculado por concelho e não o das cidades, especificamente.
No que concerne ao custo de arrendamento, o preço, no concelho, é de cerca de 3.33€/m2, ligeiramente mais barato que o de Braga (3.79€/m2) e muito mais baixo que o do Porto (6.77€/ m2).
A taxa de IMI, durante 2018, fixou-se nos 0.35% (no concelho), sendo o valor mínimo permitido de 0.30%.
Desengane-se quem pensa que a contratação de um arquitecto é perfeitamente dispensável para levar um projecto a bom porto. Construir uma casa é tarefa ardilosa, pelo que recomendamos vivamente que se apoie num profissional.
Afinal, em que é que um arquitecto o pode ajudar?
É preferível contratar um arquitecto da sua área de residência. Neste caso, pode ser de Vila Nova de Famalicão ou do concelho. Porém, numa cidade mais pequena, a oferta é, à partida, menor, pelo que pode ter que alargar a sua pesquisa às cidades vizinhas. Se o arquitecto for da cidade ou de perto, poupa em custos de deslocação e facilita a vida de ambos.
Para mais, um arquitecto de Vila Nova de Famalicão já terá vários contactos úteis ao projecto como construtores, carpinteiros, pintores, engenheiros, electricistas, entre outros. Em muitos casos, essas empresas com as quais colabora até podem fazer preços especiais. Por conhecer a região, do ponto de vista socioeconómico e não só, pode ajudá-lo a encontrar as melhores soluções em relação aos fornecedores.
Não menos importante, é o auxílio deste profissional no decorrer da fase de licenciamento. Os arquitectos estão familiarizados com os progressos e vicissitudes do processo e sabem bem como funcionam as câmaras de cada local.
Pode começar a sua pesquisa pela homify. Temos vários arquitectos, registados no nosso site, sendo que pode entrar em contacto com eles a partir daqui. Se houver poucas opções na sua cidade, avance para as próximas.
A Internet é, claro está, uma ferramenta óbvia para o efeito. Através dos motores de busca e das redes sociais, pode chegar a vários gabinetes de arquitectura e até ter acesso ao feedback dos clientes.
Lembramos, ainda, que vale a pena perguntar aos seus amigos, colegas e familiares se têm alguma referência nesta área. A opinião não enviesada de alguém da sua confiança deixá-lo-á mais descansado.
Uma coisa é certa: não escolha o primeiro arquitecto que contactar. Recomendamos que peça mais do que um orçamento para poder comparar preços.