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Neste livro de ideias, mostrar-lhe-emos cinco modernas e bonitas fachadas que têm uma característica em comum: não são grandes e foram todas desenhadas pelo arquitecto Santiago Pardo. As casas, que, com certeza, sobressaem no quarteirão onde se incluem, são todas diferentes, embora partilhem do mesmo diálogo arquitectónico sustentado na modernidade com linhas limpas, coberturas planas e tonalidades sóbrias.
Vamos explorá-las?
Começamos com uma fachada discreta, mas realmente bonita, cuja volumetria se destaca. A moradia contém dois volumes distintos, um revestimento a pedra e outro coberto por branco. Como detalhe, surge a madeira que forma um “C” invertido, dando origem a uma varanda e a uma cobertura para a porta principal. A madeira e a pedra harmonizam-se na perfeição.
Imponência. É essa a primeira palavra que nos ocorre quando nos deparamos com a fachada da casa que vemos na imagem. A entrada é a grande protagonista do espaço, recuada ligeiramente com um volume cinzento e com uma sumptuosa cobertura sustentadas por grandes vigas que definem claramente o espaço e oferecem sombra. Um detalhe particular é a maravilhosa parede de pedra que tem uma ligeira inclinação. Esta estrutura escultural resguarda a janela da casa, protegendo os proprietários de olhares indiscretos.
Um clássico. Uma casa estreita e volumétrica com o seu estacionamento colocado na parte de baixo. Caracteriza-se pelo seu estilo moderno, simples, fresco e pouco pretensioso. Optou-se por cores creme em tons diferentes e pelo uso de janelas em aço simples, bonitas e clássicas.
Estamos perante a Casa Landa que conta com uma bonita e fresca fachada com uma cobertura que gera sombra e privacidade na entrada. Um pequeno canteiro cumpre funções decorativas e leva o verde ao espaço público. Madeira, pedra e alvenaria cruzam-se nos seus volumes. A madeira, com ripas na horizontal, cria um interessante jogo de sombras no chão que não passa despercebido.
Esta é a bonita fachada da Casa San Lorenzo, muito moderna com as suas sóbrias cores, o branco e o preto, a textura de pedra e as tramas que geram as pérgolas metálicas esculturais da entrada, a dar carácter ao espaço. Há mais um detalhe subtil que chama a nossa atenção. Referimo-nos à superfície envidraçada, quase imperceptível, mas de extrema elegância. Cada detalhe bem pensado, cada recanto bem planeado.
Terminamos o nosso livro de ideias com a Casa Terrazas. Quando se tirou a fotografia, estava prestes a ser terminada. Contudo, já era possível apreciar a sua arquitectura moderna, bonita, fresca e elegante, com uma ampla janela a expor o espaço interior de dupla altura e as linhas negras e precisas a acentuar a sua geometria. Uma série de planos define cada espaço, destacando um em relação ao seguinte.
Todas estas fachadas se destacam pelas suas peculiaridades e simplicidade. Não são necessários excessivos ornamentos para as tornas elegantes. Estamos certos?
