Na homify escrevemos, diariamente, sobre profissionais portugueses de várias áreas – arquitectura, design de interiores, construção, engenharia, entre outras – que desenvolvem projectos em todo o país e, muitos deles, além fronteiras. É, para nós, um orgulho ver o trabalho destes profissionais reconhecido lá fora e, ainda mais, poder escrever sobre eles na nossa plataforma, mostrando aos nossos leitores o que de melhor se faz no nosso país.
Neste artigo, trazemos-lhe dois projectos da MCSARQ, um gabinete com morada na Trofa que se dedica, exclusivamente, a projectos singulares e personalizados no âmbito da arquitectura e arquitectura de interiores que vão, claro está, ao encontro do perfil de cada cliente. Para a MCARQ, a qualidade da obra, o seu custo e o tempo de execução são preocupações permanentes e indispensáveis para a obtenção de resultados de excelência.
Hoje, rumamos ao continente africano para lhe dar a conhecer dois projectos desenvolvidos para a cidade de Maputo, em Moçambique: o Edifício Baía de Maputo e o Edifício Maputo LA.
Ora veja.
Este edifício foi projectado para um terreno com uma inclinação acentuada que, se por um lado, surgiu como um desafio, por outro tinha a enorme qualidade de proporcionar uma vista sensacional sobre a baía da cidade. Por esta razão, era impensável fazer um projecto que não tirasse partido desta valência do local.
Porém, tinha que se resolver o facto de o acesso ao terreno se fazer pela cota superior do mesmo, a necessidade de estacionamento dentro do lote e a criação de programa que previa, na cobertura, a existência de uma fracção de maiores dimensões e com espaços exteriores amplos. A solução encontrada assentou na criação de uma zona de recepção ao nível do arruamento, sendo o restante piso destinado às garagens do prédio. Do ponto de vista formal, este piso distingue-se dos demais através da separação entre a cobertura (acima da cota do arruamento) e os pisos abaixo.
O conceito do projecto, como referido, passou pelo aproveitamento das fantásticas vistas da Baía de Maputo e a luz daí proveniente. Os arquitectos criaram sucessivas prateleiras desalinhadas que acomodam os apartamentos, todos eles com generosos espaços exteriores que usufruem de luz directa, de forma a que a vivência no exterior seja franca e agradável.
Conseguiu-se, então, que o edifício, que inclui uma espectacular piscina com bordas ao nível do chão, se adaptasse à difícil topografia, cumprindo em simultâneo o programa estipulado pelo investidor.
O segundo projecto diz respeito a um edifício habitacional localizado numa das principais artérias de Maputo. É um edifício com uma imagem marcadamente moderna, cosmopolita e original. O projecto teve como pedra basilar o conforto, a imagem exterior simples, mas em harmonia com a zona, e a criação de espaços interiores luminosos que tirassem partido das excelentes vistas, sobretudo dos pisos superiores.
O tamanho e o posicionamento das varandas criam uma assimetria que torna o edifício mais dinâmico, disruptivo e leve.
O prédio está contido
por uma vedação – que parece espelhar o formato dos galhos e dos troncos das árvores – que providencia privacidade e recato à entrada.
O prédio contempla, ainda, uma zona de lazer na cobertura com piscina infinita. Este espaço surge como uma zona longe da confusão natural de uma cidade como Maputo, dando aos moradores a oportunidade de desfrutar da vista, de um ambiente tranquilo e de mergulhos na piscina que, por ser infinita, se confundirá com um mergulho na Baía de Maputo.
Em baixo, deixamos-lhe todos os contactos úteis do gabinete MCSARQ. Tome nota: