Casa em S. Salvador, m2.senos m2.senos Casas de banho clássicas Espelho,Encanamento,Afundar,Banheiro,Luminária,Toque,Madeira,Pia do banheiro,Roxa,Design de interiores
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A implantação da moradia, reproduz a envolvente direta, um loteamento que desenha “casas pátio” com formas em “L”.

Configura-se uma volumetria depurada, com origem no tardoz norte/nascente. Como ponto de partida, é aqui que surge, num corpo estreito, uma volumetria que se vai paulatinamente avigorando para acoplar espaços distintos, ora fechados, ora abertos, dos serviços ao social. Depois ergue-se em dois pisos. O primeiro andar, alberga espaços de maior privacidade e sossego. É no seu lado poente, que se posiciona o atelier M2.senos. Uma delicada varanda assume o protagonismo face à rua e garante a privacidade necessária ao trabalho através de uma floreira em betão, de desenho cuidado, que tira partido da sua geometria. Este objeto suspende-se e pontua a volumetria depurada.

Dos espaços libertos pelo desenho sobrantes da volumetria, propõe-se no piso térreo um volume escuro e abstracto, correspondente à sala principal. Um pequeno nicho exterior reentrante, surge pelo vazio espacial, consequência da articulação entre corpo, por onde se estabelece a entrada principal transversalmente ao terreno, ajudando a clarificar o programa da casa. Zonas mais sociais e diurnos a poente (para a rua), enquanto o programa mais discreto, noturno, volta-se para o logradouro a nascente.

Os acabamentos exteriores não são muitos. Para além do desafio criativo da introdução de um material naturalmente industrial, os painéis sandwich negros, numa moradia que se pretendia bastante doméstica, o branco predomina. Quer nas paredes rebocadas quer nas serralharias. Os caixilhos não têm cor, apenas o tom e textura do alumínio natural. Procurou-se muito mais uma robustez física através do desenho e na pormenorização de detalhes, do que na riqueza material. As portadas em ferro pintado que configuram a garagem, ou o desenho pormenorizado dos pavimentos em lajetas de betão, são disso exemplo.

Ao contrário, no interior privilegiaram-se os materiais naturais como a pedra “amarelo negrais” utilizado na cozinha, ou o soalho em madeira de pinho natural. É essencialmente através deles, que se adquire textura e “temperatura”, contrastando com a simplicidades dos restantes materiais, reintroduzindo níveis de conforto e de bem estar no interior.

Créditos fotográficos: Romeu Bio
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