A avenida que margina a Baía de Luanda constituí a orla ao longo da qual se foram amarrando os principais eixos de expansão urbanística da cidade.
A requalificação desta orla representou uma oportunidade única para a renovação de uma vocação lúdica e representativa, potenciando este espaço como motor polarizador da vida pública da cidade, em benefício de uma maior interação social e cultural.
Tirando partido de uma nova área mais vasta entre a via e o mar, propôs-se a criação de um parque linear, com uma distribuição equilibrada de programação ao longo de toda a sua extensão. Geram-se pontos de concentração que se constituem como pólos de atracção e cuja localização reage à situação urbana especial de ancoragem com a cidade, ligados por elementos contínuos, que permitem uma imagem unitária de todo o espaço.
O parque é constituído por áreas ajardinadas entrecortadas por estadias, parques infantis e desportivos. Criou-se um passeio arborizado junto à via e um passeio marginal ao longo da baía, acompanhado de uma ciclovia.
Este projeto permitiu refundar um dos seus espaços públicos fundamentais tanto para a vida urbana como para a imagem da Cidade.