Integrado num conjunto habitacional da década de 90, o apartamento é fruto de uma época de construção desenfreada, e talvez por este motivo, estava organizado de uma forma pouco habitual: a zona íntima voltava-se para a paisagem e para o ruído da marginal; Enquanto as zonas colectivas usufruíam de um calmo logradouro.Esta característica tornava a sua vivência numa experiência bastante escura e pouco relacionada com o seu entorno, tornando, por isso, fundamental inverter este acaso e rodar a organização.Através da materialidade e da nova orientação pretendeu-se trazer alguma claridade e vincular, de uma forma mais nítida, o espaço interior da casa com a praia para a qual agora se volta.