1º prémio Concurso Internacional, Residência de Estudantes, Atenas, 2010
Eliminando a tradicional divisão entre níveis, é possível oferecer a cada habitante o seu próprio piso, e ao mesmo tempo fazer parte do espaço colectivo contínuo – a circulação. A residência em degraus elimina a tradicional divisão entre o comum e o privado: a circulação expande ao ponto de se tornar espaço partilhado, conquistando área ao domínio individual para albergar plataformas de utilização colectiva (zonas de estar, cozinhar, estudar) e abrindo para o exterior em pontos precisos.
Seguindo o modelo das celas monásticas, os quartos são reduzidos ao mínimo, espaços para dormir e estudar, mas cujo domínio pode expandir através da parede móvel que os separa do átrio central. Cada quarto possui uma casa de banho integrada no perímetro: uma parede de serviços que protege o interior.
Na espessura da fachada do edifício, é possível tomar um duche na varanda.