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Conceito 4/5 OAC Arquitectos Jardins modernos
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Conceito 4/5 OAC Arquitectos Jardins modernos

Este projecto surgiu de um convite feito pela Associação de Ex-Combatentes da Guerra do Ultramar de Cabeçudos que pretendia construir um monumento que perpetuasse a memória das suas experiências na Guerra Colonial (1961-1974).

O terreno proposto localiza-se no cimo do Monte de Santa Catarina, ao lado da Capela e Jardins de Santa Catarina, lugar onde se celebram os acontecimentos culturais e religiosos mais relevantes da aldeia.

A proposta de arquitectura pretende conjugar este lugar excepcional com uma reflexão sobre as memórias de um Portugal que se estendeu por três continentes durante cinco séculos. Por um lado, o Memorial é o pórtico de entrada no complexo, resolvendo o acesso pedonal entre a aldeia e a igreja através da escadaria central. Por outro, é um barco carregado de soldados, uma floresta ou uma trincheira.

Este binómio lugar/memórias é enfatizado na escolha dos materiais: o chão é revestido com micro-cubo de granito (igual ao do adro da igreja) ou com saibro (fazendo lembrar a savana africana); os muros são em betão armado cofrado em madeira (invocando as caravelas e as trincheiras) ou pintados de branco e encimados por pedra granítica (como os muros do Jardim de Santa Catarina). Os pilares dispersos pelo memorial são em aço-corten, um dos quais concebido pelo artista plástico Luís Gomes, que homenageia o único soldado morto em combate. No centro, um banco de betão dota todo o complexo, marcado pela esbelteza dos pilares, de um referencial de sobriedade.

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