A concepção deste espaço regeu-se única e exclusivamente pelas exigências que o cliente pretendia e com as quais procuramos conviver sem que elas fossem obstáculos ao nosso trabalho mas sim desafio a superar.

O espaço trata-se de um escritório com aproximadamente 40m2 e uma planta organizada em dois recangulos distintos com 30m2 e 10m2 aproximadamente. Inicialmente, estes dois espaços, já se encontrava subdivididos, sendo que dessa organização nada foi aproveitado para a implementação da nova proposta, com excepção do lavabos, que se manteve no mesmo local.

Definidas as lihas de trabalho e opções tomadas a proposta foi sendo afinada até à que viria a ser implementada, subdividindo-se assim em seis espaços distintos. Os espaços resultantes foram os seguintes: Hall, Lavabos, Sala de Reuniões e 3 Gabinetes.

No que toca às opções materiais a propostas destaca-se pela utilização da madeira natural em quase toda a sua extenção, utilizada quer no mobiliário fixo, quer nas portas pivotnates. O outro material com maior presença na proposta é o pladur, utilizado nas paredes que não são revestidas em Madeira e nos tectos, todas elas pintadas à cor branca.

Estas superficies brancas, nomeadamente ao nível do tecto, foram alvo que uma solução que nos permitiu entender o tecto como uma grande superfície livre de qualquer ornamentação. Toda a iluminação necessária para fazer face às necessidades diárias de um escritório foram realizadas através de uma luz indirecta conseguida por meio da utilização de sancas que percorrem todas as paredes, portas e armários, formando linhas contínuas em todas essas divisões, marcando igualemente toda e qualquer transição de espaço. Com esta opção, a percepção de que a iluminação natural existe em todos os espaços permanence, apesar disso não aconteçer na realidade.