Antigamente a casa de campo era associada a uma casa luxuosa no meio do campo, cujo proprietário fazia uso durante as férias ou fins de semana prolongados. Uma segunda casa permitia fugir do reboliço da cidade e aproveitar a calmaria do campo. Hoje em dia, este conceito mantém-se. A única diferença é que hoje em dia é complicado em termos monetários, conseguir ter duas casas totalmente equipadas e prontas a usar com todas as condições para satisfazer as necessidades do séc. XXI.
Há muitos anos atrás, estas casas caracterizavam-se por terem uma grande área de terra para o cultivo de árvores de fruto ou legumes. Apesar de muitos portugueses terem duas casas, apenas uma é considerada a oficial. Apenas uma está totalmente equipada enquanto a secundária é mais rudimentar e apenas tem o necessário. Para aproveitar a natureza e o descanso, considera-se desnecessário alguns detalhes e algum conforto presente na casa oficial.
Com o mercado e a crise económica instalada em Portugal, muitas famílias acabaram mesmo por ter de vender as suas propriedades no campo, enquanto outras começaram a alugá-las por temporadas para as fazer render. Outra opção foi também a remodelação total dos espaços e a criação de hotéis e pousadas de charme, que agora tanto estão em voga.
Viver longe do rebuliço da cidade é um luxo. Poder virar costas à vida agitada, cheia de trânsito e filas é o objectivo e o sonho a longo termo para muitos. Viver no campo é um modo de estar perante a vida totalmente diferente, é viver mais devagar, é o aproveitar melhor da natureza e das pessoas que o rodeiam. No campo as pessoas têm tempo para se conhecer melhor (há menos pessoas) e constrói-se, normalmente, uma relação afectiva muito mais forte do que em plena cidade. Outra vantagem de viver no campo é ser muito mais barato que na cidade.
Viver numa casa em pleno campo também tem algumas desvantagens. Existe mais insegurança do que viver num apartamento pois a casa está mais “à mão de semear”; fica-se mais longe de coisas consideradas necessárias, como serviços e bens de primeira e segunda necessidade (supermercados, correios, banco, estação comboios, aeroporto, médicos e hospitais). Os amigos e a família ficam na cidade por isso não os pode ver nem visitar
Os melhores e mais usuais materiais em casas de campo são a pedra e a madeira. Além de esteticamente ricos são também resistentes e de pouca manutenção. As chuvas e as baixas e altas temperaturas são um factor importante a ter em conta no nas casas no interior de Portugal. Para evitar manutenções constantes à estrutura ou revestimento, é essencial aplicar um material duradouro e não necessariamente económico, pois o objectivo é que dure e dure.
Infelizmente não lhe conseguimos dar valor exactos de quanto pode custar uma casa de campo em Portugal. Este valor depende de inúmeros factores e por isso seria errado da nossa parte transmitir valores que na realidade poderiam estar errados.
Uma casa de campo por norma é de um único piso, mas também existem casas de campo de mais andares. Uma casa de campo pode ser pequena ou grande, por isso todas estas diferenças têm o poder de alterar por completo o valor total da construção. Já para não falar de materiais e acabamentos.
Tal como já foi referido, a tipologia destas casas pode variar do T0 ao T5, podendo ser ainda maior e com anexos e extensões no terreno. O estilo da casa também esse pode variar totalmente consoante o gosto pessoal do proprietário. Sendo uma casa de campo o estilo mas usual tanto no exterior (fachada) como no interior, é o rústico e campestre. Mas não existem quaisquer regras pré-definidas em relação a este tópico, assim sendo, poderá também construir uma casa de layout e aspecto mais clássico ou quem sabe, mais moderna. Lembre-se sempre que a decisão final só a si diz respeito, mas não ignore as sugestões do seu arquitecto.